Questões comentadas de concursos.

Participe de nossos desafios e concorra a 1(um) livro do Professor Myson Lima - O Essencial do Português para Concursos.

Sorteio dia 31/3/2010

Nesta coluna do blog serão incluidas questões de concursos comentadas.

Tente resolver esta questão.

5. Suspende no ar o garotinho.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

(A) ... bota a mão no ombro do voluntário insofrido...
(B) ... pra que vá mais ligeiro?
(C) ... porque ficou idiotizado de terror ...
(D) O regalo é um reloginho de pulso ...
(E) como se fosse mágico.

Vamos aos comentários e solução desta questão.

Em Suspende no ar o garotinho observa-se verbo ("suspende") com emprego transitivo direto, sendo seu complemento direto (objeto direto) indicado por "o garotinho". A expressão "no ar", tradutora de informação acessória de lugar que se fornece ao verbo, é adjunto adverbial de lugar.

Assim, vejamos todas as alternativas da questão para localizarmos, como solicitado no enunciado da questão, outro verbo de mesma regência transitiva direta.

(A)... bota a mão no ombro do voluntário insofrido...
Correto. A forma verbal "bota" tem emprego, no texto desta alternativa, transitivo direto, também. Seu complemento direto (objeto direto) está indicado por "a mão". Todo o sintagma "no ombro do voluntário insofrido" desempenha papel de adjunto adverbial para a forma verbal em discussão, uma vez que introdutora de circunstância adverbial de lugar para a mesma. Esta é a resposta da questão.

... em breve os comentários dos outros quesitos...
Colaborou para este artigo o Acadêmico de Direito Francisco Sampaio - P41 - Português - FCC - Décio Sena

Bandeira Portuguesa

Bandeira Portuguesa

segunda-feira, 29 de março de 2010

Textos enviados pelos alunos da Casa de Cultura Portuguesa

CASA DE CULTURA PORTUGUESA – SEMESTRE I

O objetivo desta tarefa é desenvolver a argumentação dos alunos.
Expôs-se uma situação-problema, a partir da qual os alunos deverão construir um texto, propondo possíveis soluções.

Competência: Considerar e ponderar (circunstâncias) para tomar uma decisão.

Isabel trabalha em uma casa de família onde ganha 330 reais mais o dinheiro da condução (ida e volta de ônibus casa-trabalho-casa). Está tentada a mudar de emprego, ir para outra casa onde receberá 385 reais, mas terá também de cozinhar, além dos trabalhos que hoje já faz. Você acha que seria compensador? Que fatores Isabel deve levar em conta?
Façam referência tanto a fatores objetivos (gastos com condução; horário de trabalho; descrição das atividades a serem realizadas; quantidade de pessoas na casa; distância a ser percorrida todos os dias; facilidade de condução; registro em carteira; tamanho da casa etc.) quanto a fatores subjetivos (empatia com os patrões; relacionamento com vizinhos etc.).

SARA RAQUEL DE MELO FERREIRA

Isabel está muito pensativa nesses últimos dias. Ela trabalha na casa da família Melo há quase seis anos, mas agora surgiu uma nova oferta de trabalho onde poderá ganhar um pouco mais, a princípio.

Quando começou a trabalhar com essa família, Isabel não sabia fazer muita coisa nem tinha terminado o 1° grau. Sua patroa, Dona Gizeuda, fez com que ela aprendesse tudo em casa, como arrumá-la, lavar os pratos de forma adequada e cuidar de suas duas crianças, Raquel e Emanuel. Além disso, incentivou-a a procurar uma escola pública e terminar seus estudos de 1° e 2° graus e, quem sabe, prestar vestibular.

Apesar de o salário não ser dos melhores, apenas R$ 330,00 além do dinheiro do transporte, Isabel possui carteira assinada, folga todos os sábados à tarde e todo o domingo, possui férias todos os anos e todos os direitos que o benefício da carteira de trabalho assinada podem trazer para o trabalhador.

Porém, os pontos negativos de trabalhar na casa dos Melo é ser longe de sua casa, necessita pegar dois ônibus para chegar ao trabalho; o horário de trabalho, pois todos os dias 7:00 da manhã já deve estar na casa da patroa a fim de receber todas as instruções do dia antes que esta saia para o trabalho e sua patroa é muito rígida com os afazeres da casa, quando algo não saiu como ela esperava, Dona Gizeuda não hesita em falar, causando muita vezes extensas discussões.

A proposta que ela recebeu de trabalho, a causa de todo o pensamento que ela tem desenvolvido nos últimos dias, é da família Lima. Isabel foi indicada por um de seus professores do 3° ano para essa família que é amiga dele. O professor, seu José, é um homem maduro e muito bem apessoado que gosta de Isabel por ela ser uma menina muito esforçada com os estudos.
Os Lima ofereceram um salário de R$385,00 além do dinheiro para transporte e os mesmos direitos que ela possuía na casa dos Melo, mas o trabalho será maior, pois terá que cozinhar para uma família de 4 pessoas durante o almoço e 5 durante o jantar, coisa que não faz na casa atual.

Porém, trabalharia mais próximo de casa, passaria somente trinta minutos no ônibus, fazendo com que pudesse ter mais tempo para ela mesma. Lá ela teria um quarto próprio, apesar de não ir dormir à noite, onde poderia ter mais privacidade nos momentos nos quais não estivesse trabalhando, podendo estudar ou fazer qualquer outra coisa que desejasse e a cada 15 dias não precisaria trabalhar aos sábados de manhã, pois toda a família passa esses finais de semana fora.

Toda mudança traz consigo incertezas. Isabel estaria trocando o certo por algo incerto, mas que ao mesmo tempo parece bem promissor.

EMANUELA JANÔ

Analisando o caso Isabel acho que não seria compensador a mudança de
emprego neste momento, uma vez que a diferença que iria ganhar seria de
apenas 55 reais, importância que seria equivalente ao fato de a mesma
ter que cozinhar. Portanto não teria vantagem financeira alguma.

O fato de estar nessa casa de família há mais tempo lhe dá mais
estabilidade, pois já conhece os seus patrões, vizinhança e toda a
rotina do serviço.

A outra proposta, apesar de ser maior financeiramente, deve-se levar em
conta que vai trabalhar mais, conseqüentemente aumentará também o tempo
de serviço, não conhece os patrões, a rotina da nova família, e caso não
dê certo ficará sem emprego.

Sugiro a Isabel ponderar sua escolha e ficar no atual emprego, até que
surja uma proposta melhor e mais compensadora.

AUGUSTO OLIVEIRA

Estamos diante do caso de uma moça chamada Isabel, uma empregada doméstica que trabalha em uma casa onde ganha 330,00 reais mais o dinheiro da condução. A moça arranjou um outro serviço onde ganhará 385,00 reais para fazer a mesma coisa e uma tarefa a mais, cozinhar. Então deixo a pergunta e minha opinião sobre o assunto, será que vale a pena?

Fazendo a análise de Isabel, que está na difícil tarefa de escolher qual dos dois empregos deve ficar, ela deve pensar nas vantagens e desvantagens, na relação com os patrões antigos, no horário de trabalho, no tempo que passou trabalhando nessa casa e saber se há alguém que dependa dela como um filho por exemplo. As questões mais burocráticas como trabalhar com carteira assinada, para um caso de demissão receber os seus direitos. Nessa situação aparecem muitas perguntas e as respostas só Isabel terá, mas ela também deve pensar no seu futuro, vê as vantagens que o seu novo emprego pode trazer. Vou usar uma frase clichê e que um sentido nessas situações: “a vida é feita de escolhas", só cabe a nós escolher a certa, o que é certo pra um não pode ser para outro.

Enfim, Isabel deve sim aceitar o novo serviço e "pagar o preço", pois talvez nesse novo trabalho ela poderá economizar um dinheiro e encontrar tempo para fazer outras atividades como estudar, por exemplo ou fazer algo que não dava tempo enquanto trabalhava na outra casa.

MARIA DE FÁTIMA
Amiga Isabel, estando sabendo da sua atual condição de trabalho, onde ganha R$350,00 incluindo a condução e outros benefícios, posso dizer-lhe que você não deve pensar em sair do seu atual trabalho por vários motivos. Apesar do pequeno aumento que você terá, não compensaria: primeiro porque você passaria a pagar condução, e principalmente pelo lado sentimental, onde você irá lidar com novas pessoas, novos costumes e tudo isso demanda um certo tempo de convívio e aprendizado.
Justifico, portanto, Isabel que você permaneça no seu trabalho, até que através de cursos de especialização, consiga um melhor emprego, que compense financeiramente e socialmente.
Um abração e bom sucesso em suas empreitadas.


Fortaleza,22 de Março de 2010.


ISABEL CRISTINA

Não custa nada mudar, pois se não está gostando do emprego atual pelo fato de receber apenas 330 reais deve trocar de emprego. Por outro lado se gosta do emprego não deve trocar já que a diferença de salário é pouca, por isso não há compensação trocar o pouco por mais trabalho.

Diante dessas possibilidades apresentadas é melhor não trocar de trabalho, pois no emprego de 385 reais, Isabel terá que chegar ao trabalho as 7:00 e sair às 17:00 terá que lavar, passar e cozinhar duas vezes por dia, tarde e noite e outra, serão sempre dois cardápios, porque moram na casa dois hipertensos.

E há ainda uma senhora com deficiência visual que vive querendo atenção de Isabel. Outro fator é que os ônibus passam de meia e meia hora. E mesmo com carteira assinada não deve aceitar este emprego, pois hoje a Previdência Social faz o cadastro de pessoas autônomas. Lembre-se: nem sempre ganhar mais dinheiro é ganhar felicidade, viu Isabel?

RICARDO GOMES

Entendo que 55 reais de diferença de um emprego para outro talvez não seja muito, mas, para pessoas de baixa renda, possa até ser. A proposta impensada seja para ela até tentadora. Porém, talvez outros fatores a impeçam de fazê-la como, por exemplo: empatia por seus atuais patrões, pois nessas situações ficam o laço de amizade, os costumes, a maneira de trabalhar, os patrões não querendo perdê-la podem até cobrir a oferta, dentre outros. Além disso, a diferença salarial não seria lá essas coisas. Existem casos em que é melhor trabalhar menos e ganhar um pouco menos que o contrário, já que o estresse do dia-a-dia se torna muito desgastante tanto físico como mentalmente. Logo, por a diferença salarial ser mínima, aconselharia Isabel a permanecer no mesmo emprego.



VALDEMIR CARVALHO

Na casa em que Isabel atualmente trabalha moram três pessoas. A distância a ser percorrida por Isabel é de cem quilômetros. Ela pega o ônibus próximo a sua casa, passa pelo terminal e segue em direção ao trabalho que fica localizado em um bairro perigoso. O horário de trabalho dela é de oito às dezessete horas, lava e passa, anota recados, faz faxina na casa que tem uma cozinha, dois quartos, uma sala, um quintal e um banheiro.
Isabel é uma pessoa bem aplicada em suas atividades devido às grandes exigências dos patrões e sua carteira não é assinada. A relação dela com os vizinhos não é muito agradável, porque ela gosta de ouvir músicas em volume alto e eles não toleram isso.
Na outra casa moram quatro pessoas, o horário de trabalho é das seis e meia às dezesseis horas. Isabel terá de pagar a passagem do transporte com o seu próprio dinheiro. A casa fica no centro da cidade, é de fácil acesso e ela não precisará passar pelo terminal. A residência tem três quartos, uma cozinha, uma sala de jantar, um banheiro, um grande quintal e uma garagem. Ao chegar, deverá preparar o lanche e depois levará as crianças para a escola.
Quando voltar tem que verificar o que deve preparar para o almoço, em seguida fará todos os afazeres de costume. A distância do seu imóvel ao trabalho é de oitenta quilômetros. Sua carteira também não é assinada. Os patrões são pessoas humildes e segundo eles, não exigirão muito dela, a relação dela com os vizinhos será outra, pois são jovens.
Apesar dos fatores que Isabel encara na primeira casa, como o bairro perigoso, ter o trabalho de passar pelo terminal, não deverá sair, porque na outra casa ela terá de acordar mais cedo, trabalhar muito mais e não receberá o dinheiro do transporte, e isso não compensa no final do mês.

REJANE DA SILVA CHAGAS

Isabel é empregada doméstica em uma casa de família, onde trabalha há cinco anos. Na casa tem dois adolescentes, os quais gostam muito dela, e os patrões, também, são gentis, com um mau humor de vez em quando, o que é natural do ser humano. Isabel trabalha das sete da manhã às três da tarde. Ela limpa casa, lava e passa roupas e cuida da louça.
A casa da família é pequena e ela não precisa se esforçar muito para fazer as tarefas do dia a dia. Isabel tem um bom relacionamento com os vizinhos, inclusive sua melhor amiga mora próximo ao local onde ela trabalha. Ao terminar o seu expediente, Isabel atravessa a rua e pega o ônibus que a leva a um quarteirão de sua casa. A distancia da casa de Isabel para o trabalho é pequena, ela leva apenas duas horas para ir e voltar. Enquanto ao registro profissional, ela é registrada há dois anos.
Já a vontade de Isabel de mudar de emprego, creio que não seja compensador, pois além das atividades da casa, ela ainda vai cozinhar, o que requer tempo e disposição. Este novo trabalho fica mais longe do que o antigo, o salário não é digno de uma cozinheira. E ela deve levar em consideração a confiança que ela construiu com os patrões e os vizinhos durante estes cinco anos.


FABIANO LOIOLA
Isabel está trabalhando em uma casa de família onde ganha seu salário normal, que é de 330,00, mais uma quantia referente à condução. Ela está com um pensamento em aceitar uma outra proposta de emprego com o mesmo trabalho desenvolvido na casa onde trabalha atualmente, mais cozinhar.
Um dos principais fatores que Isabel deve observar é o relacionamento com seus patrões. A boa convivência, o bom relacionamento afetivo entre ambas as partes é um fator muito importante a ser considerado no trabalho. Muito provavelmente, o trabalho não será compensador se não buscar um relacionamento harmonioso entre empregador e empregado.
Outra consideração a ser ponderada é o acréscimo da quantidade de serviço a ser desenvolvido na nova casa. Neste novo trabalho ela terá que cozinhar, atividade que antes ela não realizava. Implicitamente deve-se observar a quantidade de pessoas que residem na casa para saber o aumento real de trabalho a ser realizado na cozinha.
Uma seguinte observação, não menos importante que as duas anteriores, é a questão do registro em carteira, um fator que influenciará futuramente na sua velhice, ou seja, se ela está contribuindo para o sistema previdenciário.
Por conseguinte, não são poucas as considerações a serem questionadas antes de tomar decisões, principalmente como essas trocas de emprego. São questões que quanto mais a pessoa pensa, mais fatores aparecem para serem observados e que merecem muita precaução antes de ser tomada qualquer decisão.

JOSE AIRTON OLIVEIRA
Em um país como o Brasil, infelizmente, salários como o de Isabel são comuns. Entretanto é notório que um rendimento de 330 reais é pouquíssimo e não satisfaz as necessidades básicas de um cidadão. Por isso, pessoas como a personagem vivem sonhando com uma oportunidade de ganhar mais. Essa oportunidade chegou como foi visto.
Porém, Isabel deve tomar cuidado e fazer muitas ponderações, analisar todos os fatores que interferem na sua decisão, pois alguns deles podem fazer com que essa oportunidade não seja rentável para ela. Esses fatores podem ser divididos em dois tipos: os fatores físicos e fatores emocionais, alguns deles serão listados, abaixo, e analisados para uma pequena ajuda a Isabel.

Fatores físicos

Horário de trabalho- esse elemento interfere diretamente no horário da sua saída de casa e também na chegada. Se ela sair mais tarde do trabalho chegará mais tarde em casa, se tiver que entrar mais cedo no trabalho terá que sair mais cedo de casa o que poderá atrapalhar as suas atividades de casa.

Atividades a serem realizadas- esse elemento tem uma relevância significativa, pois ele determinará se ela trabalhará em maior ou menor quantidade, o que pode tornar seu
trabalho mais ou menos cansativo. E como está relatado na descrição ela terá pelo menos uma atividade a mais, que é cozinhar. Esse fator também é influenciado pelo tamanho da casa que fará com que suas atividades aumentem ou diminuam.

Quantidade de pessoas na casa - esse fator implicará diretamente no fator anterior, pois quanto mais pessoas na casa maior a quantidade de atividades a serem realizadas, por isso ele deve ter um peso maior no momento de sua análise.

Distância a ser percorrida e facilidade de condução – a distância a ser percorrida interferirá , assim como o horário de trabalho,no seu horário de saída e chegada de casa o que pode atrapalhar nas suas atividades pessoais. A facilidade de condução pode interferir tanto no seu horário de saída e chegada de casa como também no seu gasto com passagem, além disso, ela pode ser influenciada pela distancia a ser percorrida, pois quanto maior a distância mais difícil a condução ou mais tempo dentro do transporte que a conduzirá de casa até o trabalho e do trabalho até sua casa. Dois fatores muito importantes que também devem ter grande relevância na sua análise.

Registro em carteira – implica na regularização de sua profissão o que assegurará os seus direitos quando for demitida e também seus direitos de aposentadoria,garantindo uma velhice mais tranqüila. Tornado-se um fator de extrema importância, pois interfere tanto no seu presente como no seu futuro.

Fator emocional

Empatia com os patrões – único a fator a emocional a ser considerado, afinal um bom relacionamento com os patrões garante um ambiente de trabalho tranqüilo e de certo modo prazeroso . Já o contrário torna o trabalho um sacrifício tornando o funcionário um indivíduo insatisfeito e portanto um mau profissional.

Depois de fazer a análise de todos esses fatores com bastante cuidado, Isabel deverá concluir se o aumento de 55 reais no seu salário vale a pena ou se é melhor continuar com seu atual rendimento. Levando em consideração que, nem sempre, dinheiro a mais é sinal de satisfação que para ser um funcionário satisfeito deve-se levar em consideração muitos outros influenciadores além da questão financeira.



NIRLANGE PESSOA DE QUEIROZ

Isabel: muda ou não de emprego


A Isabel deve pensar primeiramente no valor que estão oferecendo no novo emprego, pois é praticamente o mesmo que ela já ganha no emprego atual, e ainda tem o agravante de que vai aumentar o trabalho, pois vai ter que cozinhar, coisa que não faz no atual emprego. Os 55 reais a mais que vai ganhar serão exatamente para pagar o transporte, e como terá que cozinhar, certamente terá que sair mais tarde, pra dar conta de tudo inclusive do jantar.
Outra coisa importante é saber quantas pessoas moram no novo emprego, pois quanto mais gente mais trabalho, o novo emprego fica mais perto ou mais longe da sua casa, pois se for mais longe terá que acordar mais cedo. E não esquecer de quantas conduções terá que pegar em relação ao emprego atual, e o tamanho da casa que vai trabalhar em relação a que já trabalha, é maior ou menor, se maior, mais trabalho, e será que nesse novo emprego terá carteira assinada, acredito que não, pois o valor oferecido é menos de um salário mínimo,
Por fim, mas não menos importante, tem que ser lavado em conta à maneira de ser das pessoas da nova casa. Se já são conhecidas melhor, pois muitas vezes, mudamos de emprego e nos arrependemos só pelas pessoas com quem trabalhamos, pois um patrão ruim ninguém merece, e o dinheiro nesses casos não resolve nada.
Acredito que um dos pontos principais que Isabel deve pensar é se está insatisfeita com seu emprego atual. Se estiver acho que vale apena tentar uma nova experiência, mas se for só pelo dinheiro, acho que o custo benefício será mínimo, se houver. Concluindo, acho melhor ela continuar onde está e tentar negociar um aumento com seu atual patrão.

PRISCILA SOUSA CUNHA

Quando pretendemos mudar de emprego temos que analisar vários fatores, a fim de não ficarmos descontentes com a escolha.
Começaremos a analise pelo aspecto financeiro. Suponhamos que Isabel trabalhe vinte e dois dias por mês, se ela paga R$ 0,90 (noventa centavos) por passagem gasta R$ 39,60 (trinta e nove reais e sessenta centavos) ao mês, e se paga R$ 1,80 (um real e oitenta centavos) por passagem gasta R$ 79,20 (setenta e nove reais e vinte centavos) ao mês. Portanto, se gasta R$ 0,90 por passagem a diferença entre o valor que recebe e o que virá ganhar é pouca, mas se gasta R$ 1,80 por passagem ela sairá em desvantagem.
Além de sair perdendo no aspecto financeiro, as sua tarefas iriam aumentar, pois, também, teria que cozinhar.
Por outro lado, se não estiver satisfeita como ambiente de trabalho, aconselharia a trocar de emprego, pois por mais que ganhamos não conseguimos trabalhar insatisfeitos, mesmo que encontre um local igual, mas pode ser que encontre um local onde se sentirá bem.

UFC - CH - CCP - CULTURA PORTUGUESA - PROJETOS DE REDAÇÃO.

Caros colegas, enviem diretamente o texto para o email: stisampaio@gmail.com, assunto: Exercícios Casa de Cultura Portuguesa. Não precisa incluir como anexo, coloque no próprio corpo da mensagem.

Sucesso.

Sampaio

Grupo 1
Competência: Considerar e ponderar (circunstâncias) para tomar uma decisão.

Isabel trabalha em uma casa de família onde ganha 330 reais mais o dinheiro da
condução (ida e volta de ônibus casa-trabalho-casa). Está tentada a mudar de emprego, ir
para outra casa onde receberá 385 reais, mas terá também de cozinhar, além dos
trabalhos que hoje já faz. Você acha que seria compensador? Que fatores Isabel deve
levar em conta?

Façam referência tanto a fatores objetivos (gastos com condução; horário de trabalho; descrição das
atividades a serem realizadas; quantidade de pessoas na casa; distância a ser percorrida todos os
dias; facilidade de condução; registro em carteira; tamanho da casa etc.) quanto a fatores subjetivos
(empatia com os patrões; relacionamento com vizinhos etc.).

Não quero estragar a praia de ninguém, mas São Pedro, pode caprichar.

Bom feriadão a todos!!

Até segunda,
Kleiane.

sábado, 13 de março de 2010

Parceria com Instituto Enclides da Cunha

COMUNICADO

Extra, extra...

Buscando sempre trazer novidades e informações atualizadas em Língua Portuguesa, firmamos parceria com o Instituto Enclides da Cunha - Curitiba - Paraná, assim traremos em tempo real as últimas novidades de nosso vernáculo.

São dicas diversas, acordo ortográfico, entre outros. Vale à pena conferir.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Parabéns UFC

É com grande alegria que tomo conhecimento da aplicação do ENEM aos futuros acadêmicos da grande universidade federal, são medidas acertadas, pautadas para o bem maior da comunidade discente.

Sua nota de esclarecimento veio sanar dúvidas remanescentes, que pena, que muitos não buscam soluções para o cotidiano acadêmico, e são contra, apenas por ser contra.

Quais os argumentos para não ser adotado o ENEM ? Devemos buscar sempre o novo, sempre o progresso, devemos ir sempre adiante.

Parabéns Magnifico Sr. Reitor Jesualdo.

Colaborou para este artigo - Acadêmico de Direito - Francisco Sampaio

À SOCIEDADE - POR QUE A UFC ADERIU AO ENEM

02-Mar-2010
A Universidade Federal do Ceará decidiu adotar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio, como critério de acesso a seus cursos de Graduação, por compreender que o novo sistema representa significativo avanço em relação aos vestibulares tradicionais, democratiza o acesso às Instituições Federais de Ensino Superior e influencia positivamente os demais níveis de ensino.

Tal decisão só foi tomada após uma série de discussões iniciadas no primeiro semestre de 2009. Foi uma decisão amadurecida, responsável, que contou com aprovação de 14 das 15 unidades acadêmicas e do Conselho de Entidades de Base (CEB), que reúne as entidades estudantis, e também de 82% dos professores que participaram de enquete realizada pela Associação de Docentes da UFC.

Lamentavelmente, contrariando o posicionamento assumido por suas legítimas representações, um grupo de estudantes invadiu o Conselho Universitário, na reunião em que se votaria a adesão ao ENEM, obrigando o Reitor a se valer de um ato ad referendum para formalizar a adoção do novo sistema, em substituição ao antigo Vestibular. Vale dizer que, para tanto, o Reitor recebeu manifestação positiva de mais de 80% dos conselheiros presentes à reunião.

Surpreende-se, agora, a sociedade cearense com a informação descabida de que 100% das vagas da UFC serão ocupadas por estudantes de outros Estados. Alarmista e desprovida de fundamento, a notícia se afigura claramente direcionada a disseminar a intranquilidade. Trata-se, antes de mais nada, de um desrespeito ao Ensino Médio cearense, ao descrevê-lo, num arroubo de provincianismo, incapaz de colocar seus alunos na Universidade pública.

Maldosa e peja de inverdades, a notícia desconhece o fato de que concursos públicos, no sistema federal, sempre foram abertos ao País inteiro e nem por isso a UFC está hoje dominada pela presença de estudantes de outros Estados. Ignora, igualmente, que se, por um lado, vagas da UFC poderão ser ocupadas por candidatos de fora do Ceará (e sempre foi assim), para os estudantes cearenses se apresenta a possibilidade de ocupar qualquer uma das dezenas de milhares de vagas que o Novo ENEM abrirá em todo o Brasil, na sua próxima edição.

Os que fazem a Universidade Federal do Ceará alertam para a campanha de desinformação que se esboça e chamam a atenção para o fato de que, dentre seus personagens, estão os mesmos que, em 2007 e 2009, invadiram a Reitoria, para protestar contra a adesão da UFC ao REUNI – programa que vem propiciando a expansão das Instituições Federais de Ensino Superior –, o que significa mais vagas e novos cursos de graduação e pós-graduação, mais pesquisas e atividades extensionistas, mais professores e servidores técnico-administrativos em seus quadros, além de melhores instalações físicas e uma nova política de assistência estudantil.

Caso a UFC se houvesse dobrado à pressão, hoje não teríamos 1.479 novas vagas no vestibular, 22 novos cursos, três campi instalados em diferentes regiões do Estado e cerca de 400 novos professores e 180 novos servidores técnico-administrativos. Derrotada pela fragilidade de seus próprios argumentos, essas forças se reagrupam e voltam a investir contra a Universidade, maior patrimônio científico e cultural do Ceará, cabendo a todo o povo cearense defendê-la.


Jesualdo Pereira Farias
Reitor